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Céu de brigadeiro não forma bom piloto

  • Foto do escritor: multysat
    multysat
  • 20 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 16 de mai. de 2021


Que o momento atual tem sido bastante desafiador para os empreendedores, todo mundo já percebeu. O isolamento social caiu sobre todos nós de paraquedas, não nos dando tempo hábil para analisar e refletir sobre os efeitos desse contexto sobre a nossa rotina, nossos papéis e nossas atividades cotidianas. Agora, não temos mais escolha. Precisamos atravessar e sair dessa tempestade.


O que temos observado entre gestores mais experientes, é uma resposta comum à contínua crise. Agilidade no desenvolvimento de projetos que, por meio da tecnologia, consigam reduzir o distanciamento social e resolver a dor do cliente.


Eu encaro essa crise da mesma forma que encarava o tempo chuvoso na Amazônia quando voei lá por mais de uma década. Voar em condições adversas sob aquela imensa floresta, exige de você uma atenção maior para te deixar vivo.


No meio da tempestade não tem espaço para erro. Você precisa administrar com muita atenção o nível de combustível, temperatura, horizonte, velocidade e a rota. Se negligenciar em qualquer uma dessas etapas, certamente terá uma copa de árvore querendo te abraçar.


Depois que entrou nessa camada, não se pode mais fugir, é preciso dominar o medo, a ansiedade e colocar em prática tudo que aprendeu. "Tive alguns apuros no começo, mas depois aprendi a segurar o medo e a ansiedade. Agora, estamos cada um em sua aeronave, mas temos o mesmo problema, juntos. Um confinamento dinâmico".


Para nós, a expectativa é de encontrar, na rota, um céu de brigadeiro. Entretanto, a resposta para a pergunta que todo mundo está se fazendo — “Quando isso vai acabar?” — é simples, é óbvia, mas difícil de aceitar. A resposta é: “Talvez nunca”.


Diferente de um voo em condições adversas, catástrofes globais nos levam a refletir sobre o antes e o depois do mundo. Esta pandemia não é diferente, mesmo que a crise do coronavírus seja contida dentro de alguns meses, o seu legado vai viver conosco por anos, talvez décadas. Isso vai mudar o modo como nos movemos, como construímos, como aprendemos e como nos conectamos com as coisas e uns com os outros.


E é por essa razão que gestores, colaboradores, familiares, enfim, todos, mais do que nunca, precisam de estabilidade emocional para conseguir superar todos os desafios que o cenário atual impõe.


Atualmente, habilidades socioemocionais podem ter mais força do que recursos tecnológicos e financeiros. Força, resiliência, coragem e criatividade são fatores que podem se fortalecer em situações de risco e escassez, como a que vivemos.


Uma rotina bem estruturada é uma necessidade biológica do ser humano. Mesmo diante da impermanência e de cenários incertos, estabelecer um ritmo constante gera um compasso para o embate, para a sobrevivência, para o que é essencial no momento.

Estamos conscientes da tempestade que estamos enfrentando. Na MultySat, nossos desafios vão desde identificar e cobrir as necessidades mais urgentes de nossos franqueados parceiros, até prever soluções sustentáveis que vão permanecer mesmo no pós-pandemia. E, sim, temos a segurança de que vamos juntos fazer uma empresa melhor, já que céu de brigadeiro não forma um bom piloto.

Gilmar Ferreira é piloto e paraquedista, tendo voado por mais de uma década em garimpos, transporte aero médico com busca e salvamento nas selvas amazônica. Fundador da Asa Norte Taxi Aéreo e CEO do MultyGroup. Sua experiência por mais de 30 anos na Amazônia, permitiu experimentar e controlar os níveis mais elevados de stress em situações críticas onde demanda a frieza para atravessar uma adversidade extrema. É também escritor e apaixonado pelo empreendedorismo. Fale com o Gilmar


Conheça nossas franquias: http://multysat.rds.land/franquia





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